sexta-feira, 31 de julho de 2009

Politica autárquica vs Politica Nacional

Ouvi há poucos minutos que o governo da república portuguesa vai gastar 500 milhões de euros a fazer obras na margem sul do Tejo.

A meu ver isto é mais uma prova daquilo que venho dizendo nos últimos anos, o governo de Portugal, com os seus milhões governa e desenvolve a área metropolitana de Lisboa, da mesma forma que vai cortando nas verbas destinadas às câmaras municipais que são responsáveis pelo desenvolvimento nas outras regiões.

Isto é vergonhoso, basicamente 80% do país anda a trabalhar pra os restantes 20 % terem pontes (1700 milhões de euros), aeroportos (4000 milhões de euros), projectos de renovação urbana (500 milhões de euros), obras no metropolitano (240 milhões de euros só a ligação Saldanha-S. Sebastião).

Das duas uma, ou se assume que o desenvolvimento regional é da competência das câmaras ou se atribui essa tarefa ao governo nacional. Não podem existir dois pesos e duas medidas.

4 comentários:

  1. Eu vivo em Setúbal, concelho que é, muitas vezes (embora eu não concorde), tido como parte integrante da Margem Sul do Tejo (eu considero-o Margem Norte do Sado).

    Sinceramente, não percebo a necessidade de novo aeroportos e pontes promovidos pelo governo central. Já a renovação urbana e o metro não me parecem descabidos, mas isso é a minha costela ecologista a funcionar.

    Quanto aos dois pesos e duas medidas... pois... infelizmente não é invulgar por cá...

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  2. Olá Luís,

    Sinto-me bastante honrado com a tua visita ao meu blog e com o teu comentário.
    Muito obrigado.

    Quanto à renovação urbana e metro eu não me importo que seja o governo, o problema é ser o governo na área metropolitana de Lisboa e as autarquias no resto do país.

    Grande abraço,

    André.

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  3. andré...

    a que investimentos, em particular, se referia o artigo referido?

    abraço

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  4. Recuperação da Zona Ribeirinha, basicamente é um projecto de rehabilitação urbana.

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