Ouvi há poucos minutos que o governo da república portuguesa vai gastar 500 milhões de euros a fazer obras na margem sul do Tejo.
A meu ver isto é mais uma prova daquilo que venho dizendo nos últimos anos, o governo de Portugal, com os seus milhões governa e desenvolve a área metropolitana de Lisboa, da mesma forma que vai cortando nas verbas destinadas às câmaras municipais que são responsáveis pelo desenvolvimento nas outras regiões.
Isto é vergonhoso, basicamente 80% do país anda a trabalhar pra os restantes 20 % terem pontes (1700 milhões de euros), aeroportos (4000 milhões de euros), projectos de renovação urbana (500 milhões de euros), obras no metropolitano (240 milhões de euros só a ligação Saldanha-S. Sebastião).
Das duas uma, ou se assume que o desenvolvimento regional é da competência das câmaras ou se atribui essa tarefa ao governo nacional. Não podem existir dois pesos e duas medidas.
Eu vivo em Setúbal, concelho que é, muitas vezes (embora eu não concorde), tido como parte integrante da Margem Sul do Tejo (eu considero-o Margem Norte do Sado).
ResponderEliminarSinceramente, não percebo a necessidade de novo aeroportos e pontes promovidos pelo governo central. Já a renovação urbana e o metro não me parecem descabidos, mas isso é a minha costela ecologista a funcionar.
Quanto aos dois pesos e duas medidas... pois... infelizmente não é invulgar por cá...
Olá Luís,
ResponderEliminarSinto-me bastante honrado com a tua visita ao meu blog e com o teu comentário.
Muito obrigado.
Quanto à renovação urbana e metro eu não me importo que seja o governo, o problema é ser o governo na área metropolitana de Lisboa e as autarquias no resto do país.
Grande abraço,
André.
andré...
ResponderEliminara que investimentos, em particular, se referia o artigo referido?
abraço
Recuperação da Zona Ribeirinha, basicamente é um projecto de rehabilitação urbana.
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